sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Da Minha Janela...


Da minha janela eu vejo

Lisboa a despertar...

Se há Sol como desejo...

Até o mar vejo,

 A brilhar!



Às vezes há nevoeiro...

E já não vejo…

O Sol a brilhar

E Lisboa a despertar…



É assim dentro de mim…



Meu coração a sangrar

De tanto amar…

Os Filhos a partir…

Sabe-se lá para onde vão

E se voltam… ou não…



Doenças e dores…

De todas as cores…

Cá se vão amparando

E devagar… vão andando…



Quando há nevoeiro

Está tudo a rabujar…

Até o pouco dinheiro

E as contas para pagar…



Mas se o sol está a brilhar!

E Lisboa a despertar,

Até vejo o mar!...



Dentro de mim… É um festim!



A janela do meu peito

Abre-se de par em par…

O coração, a seu jeito,

Derrete-se de tanto amar!



Que alegria!

Filhos e netos à porfia

Todos a cantar

E eu a sonhar!...                                                      






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