domingo, 18 de setembro de 2011

O Varredor de Sonhos e de palavras

Dia 30/7/2011



Era uma vez um varredor e de palavras que andava a vaguear por esse mundo além e eis senão quando um grande vento soprava, soprava, e fazia vsunveee… veesunveee… e… roubou as palavras, e os sonhos e tudo o que dele fazia sentido!
E o varredor de palavras e sonhos achou-se sozinho. Não tinha ninguém. Nem um só, dos que lhe davam força. Ele queria telefonar mas já não podia… já não podia dizer nada. Era um nó que tinha na garganta e já não podia… Já não podia…. Já não podia….
E eis que eles se agigantam, numa nuvem e vêm até mim… O Vasco e a Filipa ele muito inquieto e eficiente e ela franzina tremia, tremia e ajudava… ajudava…
Eu creio que foi um sinal… foi um vento que me levou ao lugar seguro, ao hospital Santa Maria.
E lá, abri os olhos e foi um varrer de sonhos e de palavras. Varri o meu sonho e tudo me tornava a mim… a Leonorzinha… a são José…. a Inês… já estava presente, já estava presente… já estava presente… já estava presente…
E depois o varredor de sonhos deu um varrer de sonhos um varrer de sonho numa luz!
E já estava tudo seguro, já estava tudo seguro quando dizia o vento muito baixinho e pacífico
Não tenhas medo isto vai-se pacificar, tu tens força e se se pacificar, Tu tens força isto vai-se pacificar … vai-se pacificar… pacificar…
E depois… e depois… batas brancas, e havia uma que dizia: Artilheiro. Aatilheiro…
E diga lá o seu nome… È muito comprido, eu sei é por isso mesmo… diga lá. E eu quando a via já sie que me vinha perguntar que me vinha perguntar coisas difíceis: Artilharia… Artilheiro … Assunção Côrte-real… E eu já dizia a brincar: Assunção Côrte-real…. Assunção corte- real….
E o varredor de sonhos já estava a varrer um sonho.
E um dia vou-lhes dizer como aconteceu: eu esteva a sentirme-me mimada, muito mimada, muito querida, e eu, pelas filhas, pela Inês, que a inês “cachorrinho” ao pé do dono, pelo irmão, pelos alunos, pela céu, pela Fernanda, que gora eu sabia que eram verdadeiros amigos, pelo meu irmão… agora uma sentia-me no céu… comecei a duvidar se na verdade não estava no céu na verdade isto não era o céu. Senti-me reconfortada, já não tinha medo de ir para o céu… já não tinha medo de ir para o céu, já não tinha medo… e eu estranhamente reconfortada pela Inês, eu sabia que ela era tudo para mim, e eu já podia ir embora que ela era meu prolongamento da vida na minha vida. E isso assim era agradável, eu era ela era e já não era eu, e isso assim acontecia e já não era eu, já estava tão cansada já não era eu, era a inês por mim e isso dava-me uma grande quietude, que paz… que paz…
E o varredor de sonhos e palavras estava a fazer a sua cura. E então já não era sozinho.
Já era com o varredor de sonhos de sonhos e palavras de mão dada com outro varredor de sonhos tinha partido os dois e com o Mia Couto e fazer as palavras… a fazer os sonhos… a fazer as palavras… a fazer os sonhos… ...e era um encantamento!... e agora era o Antonio já mais vivo que vinha a fazer de conta já era nós dois, o varredor e de sonhos, e o varredor de palavras de mãos dadas faziam uma brincadeira, era uma alegria que vento. Eu vento… eram os sonhos e as palavras que rodopiavam, rodopiavam e nós queríamos apanhar…

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